segunda-feira, 21 de maio de 2012

A vilã Carminha e as mulherzinhas passivo-agressivas!

Momento... GURIA PARA TUDO!
Sexta-feira eu estava no twitter e me deparei com um 'twitti' falando desse artigo no blog do Estadão. Fui ler e achei no mínimo curioso, verdadeiro e interessante. Por isso, resolvi compartilhar com vocês. Por que convenhamos existem muitas Carminha's por aí!
A vilã Carminha e as mulherzinhas passivo-agressivas!
Sabe gente boazinha que te ferra? Estou falando daquele tipo de amiga que é uma fofa. Mas que um belo dia, para o seu bem, diz, no meio de uma festa, que “você precisa emagrecer”. Não se enfureça. Ela está sendo sua AMIGA. Talvez, pensando por aqui, o sucesso da vilã Carminha, da novela Avenida Brasil, seja também por isso. Ela é a primeira vilã passivo-agressiva das novelas brasileiras.
É também uma falsa moralista. Como escreveu o amigo James Cismino, ela é uma espécie de Bolsonaro. Faz todo sentido.
Mas repito. É uma BOAZINHA. Claro. As boazinhas da vida real não andam por aí matando gente. Ok. Mas entre um chazinho verde e outro, pelo bem da família, são capazes de falar mal de gay “tadinhos” e afirmar que não gostariam de ter um neto negro porque “eles iam sofrer”.
Não é preciso nem ir tão longe. Não conheço quem fale mal de gay. Mas conheço, sim, muita mulherzinha passivo-agressiva. Elas vagam por aí magoando quem não tem a esperteza delas vestidas de bege (ou nude), o tom das boazinhas. Um belo dia, muito fofamente, elas vão lá e roubam o namorado da amiga. Depois dizem que não podiam fazer nada “ele me quis”. Em seu clássico texto “Bad like me”, Courtney Love faz um compendio entre as diferenças entre uma boazinha e uma Garota Má. “As garotas boazinhas roubam os namorados das más. As más podem até transar com o namorado das boazinhas, mas se sentem um lixo depois.”
Fato. Qualquer moça não dada a elaborados jogos de competição femininos costuma se ferrar quando esbarra com uma boazinha. É assim desde os colégio, quando elas nos convenciam, sabe-se lá como, a “dar” para elas os nossos melhores papéis de carta. Esse era um tipo de roubo consentido. Típica coisa de passivo-agressiva.
Quando a gente cresce, continua se deparando com algumas delas. Elas se fazem de vítima (Carminha é a especialista em cenas, quase desmaios e necessidades de tomar água com açúcar) quando a barra pesa e não é fácil lidar com elas. Conselho: não lide. Melhor limar as passivo-agressivas da sua vida. Porque no duelo com uma delas, qualquer moça não preparada para o jogo (e mesmo as mais agressivas não são) vai se ferrar. E se dar mal no final. Se cruzar com uma boazinha Carminha passivo agressiva na vida real, Corra, Lola, corra!

Escrito por Nina Lemos

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